O Brasil registrou, somente em 2015, 76.651 denúncias de violência contra a mulher. Desse total, 38.451 ocorrências são de violências físicas, 23.247 de violência psicológica, 5.556 de violência moral e 3.478 de violência sexual – estupro, assédio e exploração. Isso contabiliza um caso de violência física a cada sete minutos. Os dados são da Central de Atendimento à Mulher.

O tema foi assunto do Palavra do Professor, da Verbo Jurídico. Assista:

Esses números são preocupantes tanto no Brasil quanto no resto do mundo. Por isso, o dia 25 de novembro é considerado o Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência contra as Mulheres, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2009.

A data foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas em 1960 pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana. As irmãs formaram e mobilizaram um grupo de oposição ao regime conhecido como Las Mariposas. A morte delas causou grande revolta popular, resultando na morte de Trujillo e o fim da ditadura no ano seguinte.

A opinião do brasileiro

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em 2014, pelo menos 42% dos entrevistados acham que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas, por exemplo. Além disso, a maior parte dos estupros ocorre por amigos ou conhecidos de crianças e por desconhecidos de adolescentes e adultos.

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Infográfico por O Globo. Clique para ampliar.

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Como denunciar

Quaisquer atos de violência devem ser feitos em qualquer delegacia, com o registro de um boletim de ocorrência, ou pela Central de Atendimento à Mulher no telefone 180, serviço da Secretaria de Políticas para as Mulheres. A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país.

O Grupo Verbo reafirma sua posição totalmente contrária a qualquer ato de sexismo, violência, assédio ou agressão ao corpo. Acreditamos que as vítimas devem ter o devido acolhimento, acompanhamento e assistência e os agressores devem responder perante à lei pelos atos que cometeram.

Com informações de: SPMUOL, O GloboONU Mulheres

Violência contra a mulher em debate na pós-graduação da Verbo Jurídico

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