Pelo menos 120 candidatos que prestariam concurso para secretário de diligências, realizado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS), não puderam acessar os prédios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) por um desentendimento sobre o fechamento dos portões.
A divergência não foi sobre o horário do fechamento dos portões — definido para 8h45min no edital do certame — mas sobre a quais portões o texto se referia. Acreditando que tratavam-se das entradas principais do campus, e não das entradas de cada um dos prédios, dezenas de candidatos ficaram no pátio da PUCRS aguardando chamamento e acabaram impedidos de realizar a prova. Indignados, muitos candidatos tentaram entrar à força e acabaram sendo detidos por seguranças.
Os concurseiros reclamam também que portões dos prédios foram fechados com vários minutos de diferença, prejudicando alguns candidatos e favorecendo outros.
“Fecharam as portas do prédio 50 depois das 8h45min, 8h42min eu estava no 2° andar do prédio 50 e uma fiscal deste andar me informou que fechariam a porta um pouco depois do horário, por que haviam aberto elas um pouco mais tarde do que o previsto. O horário da sirene da faculdade tocou com mais de um minuto de atraso em relação ao horário de Brasília, mas as portas do prédio 11 fecharam as 8h45min sem aviso prévio”, conta o candidato Almir Martins.
Os candidatos excluídos registraram um boletim de ocorrência (BO) sobre o ocorrido. Após duas horas de espera, foram recebidos pela banca do concurso que fez uma ata relatando os fatos, mas não deu garantias sobre a realização de uma nova prova.
“Estamos nos organizando para recorrer”, afirma Ana Clara Vieira Bertaco, outra candidata que não pôde realizar a prova.
Através da assessoria de imprensa, a comissão do MP responsável pelo concurso reitera que o edital traz de forma clara que os candidatos devem estar no local de prova dentro do horário estabelecido e que eventuais reclamações serão analisadas em expediente interno.
Com informações de: Zero Hora
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