O juiz de Direito Djalma Moreira Gomes Júnior, titular da 2ª Vara de Mococa/SP, concedeu medidas protetivas a uma mulher ameaçada de morte pelo marido e, como medida de urgência, comunicou a decisão a ela pelo aplicativo WhatsApp.
De acordo com o TJ/SP, a mulher fugiu de casa levando consigo seu filho de nove anos para escapar do marido violento. Na manhã seguinte, o caso foi levado ao plantão judiciário.
Após parecer favorável do MP/SP, o magistrado concedeu as medidas protetivas de acordo com a lei Maria da Penha, proibindo o homem de manter qualquer tipo de contato com a vítima e determinando que respeite distância mínima de 200 metros.
Como a mulher viajou para a casa de sua mãe, em outro município, o juiz determinou que ela fosse intimada por telefone, remetendo-se cópia da decisão pelo aplicativo WhatsApp. Um escrevente enviou o documento e, depois, encaminhou para o magistrado a resposta da vítima, confirmando a leitura da mensagem.
O número do processo não é divulgado em razão de segredo de Justiça.
Com informações de: Migalhas
Lei Maria da Penha em discussão no Verbo Jurídico
A cada ano, mais de um milhão de mulheres são vítimas de violência doméstica no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse tipo de violência, apesar de sistêmica, tem sido combatida com a defesa do direito das mulheres. A Lei Maria da Penha protege não somente de parceiros, mas também de parentes, sendo reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três melhores legislações do mundo no combate à violência contra mulheres.
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