Destaque no Direito Constitucional, Manoel Gonçalves Ferreira Filho fala sobre ‘Desafios à democracia brasileira’
O jurista Manoel Gonçalves Ferreira Filho, um dos mais importantes nomes do Direito Constitucional brasileiro, realizará uma palestra nesta segunda-feira, 26 de outubro, na sede da Verbo Jurídico em Porto Alegre (avenida Ipiranga, 2899). O evento ocorrerá às 19h30 e tem entrada franca, mas as vagas são limitadas – faça sua inscrição.
O tema da palestra é “Desafios à democracia brasileira”, em virtude do Dia da Democracia, celebrado em 25 de outubro. A data lembra a morte do jornalista Vladimir Herzog, considerada o ponto de partida para a retomada do processo democrático no Brasil. Vladimir Herzog morreu no dia 25 de outubro de 1975, durante uma sessão de tortura em um prédio utilizado pelo Destacamento de Operações Internas – Comando Operacional de Informações do II Exército (DOI-Codi) em São Paulo.
Sobre o jurista Manoel Gonçalves Ferreira Filho
Manoel Gonçalves Ferreira Filho nasceu em 1934, em São Paulo, e se graduou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), em 1957. Ele realizou seus estudos de pós-graduação na Universidade de Paris, onde completou o doutorado em Direito em 1960.
De volta a São Paulo, Manoel Gonçalves trabalhou como advogado e seguiu na carreira acadêmica. Em 1964, o jurista se tornou livre docente em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Cinco anos depois, Manoel Gonçalves passou a ser professor titular da instituição.
Além de exercer atividades acadêmicas, o jurista ocupou cargos políticos e administrativos. Manoel Gonçalves foi ministro da Justiça interino de 1969 a 1971, foi vice-governador do Estado de São Paulo entre 1975 e 1979 e ocupou o cargo de presidente do Conselho Federal de Educação em 1994.
Em 2004, o jurista se aposentou compulsoriamente, mas continuou a atuar na Faculdade de Direito da USP. Manoel Gonçalves recebeu, em 2009, o título de professor emérito da instituição.
Com informações do ConJur.