A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) publicou nesta 3ª feira (16.jan.2024) um texto explicando o significado do termo “racismo ambiental”. A publicação cita o uso da expressão pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e disse que o temporal que atingiu o Rio “evidencia a desigualdade” no acesso a saneamento e moradia. Eis a íntegra (PDF – 1 MB). Para uma especialista citada pela Secom, “racismo ambiental é constituído por injustiças sociais e ambientais que recaem de forma implacável sobre etnias e populações mais vulneráveis”.

O governo também afirmou que o problema não seria um caso evidenciado somente no ocorrido no Rio, mas uma preocupação em âmbito nacional….

“O racismo ambiental tem um impacto significativo na população que vive em favelas e periferias, onde historicamente tem uma maioria da população negra. A falta de acesso a serviços básicos, como água potável e saneamento, de estrutura urbana e de condições de moradia digna afetam a saúde e a qualidade de vida dos moradores e agrava ainda mais os impactos das mudanças climáticas, ocasionando enchentes e deslizamentos.”…

O texto também diz que, além da população negra das cidades, comunidades quilombolas e indígenas também são afetadas. A incidência de invasões de seus territórios e violações de direitos são citados como exemplos. O governo tem um comitê específico para tratar do assunto. Em agosto de 2023, o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima criaram o Comitê de Monitoramento da Amazônia Negra e Enfrentamento ao Racismo Ambiental….

RELEMBRE O CASO  Na noite de domingo (16.jan), a ministra Anielle Franco disse que as “iminentes tragédias” decorrentes do temporal –que até a tarde de domingo (14.jan) já matou 11 pessoas– são fruto dos “efeitos de racismo ambiental e climático”.

Fonte: Poder 360

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