O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, determinou o retorno à Polícia Civil do inquérito que apura a morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda pelo policial penal federal Jorge Guaranho.

O inquérito foi concluído na semana passada pela polícia. Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe. Porém, após pedidos do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e da família de Arruda, o magistrado determinou à polícia o cumprimento de novas diligências.

O crime aconteceu na noite de sábado, 9 de julho. Marcelo Arruda, de 50 anos, foi morto a tiros na própria festa de aniversário, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Lula.

À Justiça, o promotor responsável pelo caso, Tiago Lisboa, cita a necessidade de buscar imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado trajeto feito pelo policial penal no dia do assassinato.”Razoável seja diligenciado junto ao comércio, residências e vias públicas em que teria transitado o agressor, quando sai da ASSEMIB [Associação dos Empregados da Itaipu Binacional Brasil] em direção à ARESF [Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu] na data do fatídico evento, dirige-se à sua residência e posteriormente retorna à ARESF, para obtenção, com a urgência que a diligência requer, de câmeras de filmagem que possam ter capturado imagens do mesmo, a fim de traçar, com precisão, o percurso realizado pelo agressor”, pede o promotor.

Lisboa afirma que, caso haja imagens, o conteúdo deve ser enviado ao Instituto de Criminalística para perícia. Também pediu a realização de depoimentos complementares. O MP cobrou urgência no cumprimento das diligências.

Fonte: G1

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