Tempo: para alguns concurseiros e estudantes, ele é um grande aliado. Para outros, o pior inimigo. O que explica esta dualidade? As estratégias que você utiliza na hora de estudar.

Se acertado, o plano de estudos faz do tempo o maior amigo do estudante. Por outro lado, táticas erradas o desperdiçam em larga escala e comprometem o sucesso. Confira quais os principais pecados na hora de estudar e que roubam tempo de dedicação:

1. Falta de agenda de médio e longo prazo

cronograma

O maior pecado é começar a estudar às vésperas do concurso ou logo após o edital. Ao aguardar, o concurseiro entra em uma corrida contra o tempo após a publicação, criando uma armadilha para sua tranquilidade.

A regra básica é elaborar uma agenda de estudos a médio e longo prazos com base em editais anteriores. Assim, quando o edital for publicado, restarão apenas os pequenos ajustes no roteiro, caso haja mudanças em relação ao concurso anterior.

2. Estudar só a teoria

Teoria e prática são duas faces da mesma moeda. Apenas a combinação entre leitura e resolução de questões é que conduz o concurseiro ao sucesso. Fazer exercícios é tão importante quando estudar a teoria porque mostra a evolução do aprendizado.

3. Não resolver provas anteriores

Outro pecado relacionado a concurseiros que negligenciam a prática. A resolução de provas anteriores é fundamental na preparação do candidato. Permite verificar o tempo gasto com cada questão, pontos fortes e pontos fracos em cada disciplina, além de ser a única forma de se familiarizar com estilo da banca examinadora.

4. Estabelecer meta irreal de horas de estudo por dia

O planejamento de estudos deve acompanhar o ritmo de aprendizagem de cada pessoa, mas alguns estudantes não levam em conta este aspecto e estabelecem uma agenda de dedicação insustentável.

O importante é respeitar o próprio perfil. Há candidatos que se expõem a uma carga pesada de estudos e chegam ao concurso estressados o que compromete uma das principais armas na hora da prova que é a agilidade de raciocínio.

Por isso, o plano de estudos deve ser compatível com as condições que cada um tem de aprender. Por quantas horas você consegue estudar concentrado? Pense nisso e use estratégias para conseguir estudar mais (efetivamente) em menos tempo.

5. Não criar uma rotina

Os concurseiros que não estipulam uma meta de estudos diária, dedicando-se a estudar sem planejamento prévio. É um erro não manter um padrão. Por exemplo: a pessoa estuda uma hora em um dia, três no outro, pula dois dias e por aí vai.

6. Pular etapas

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A pressa em ir direto ao ponto compromete a evolução do candidato. De nada adianta começar a encarar questões “cabeludas” de raciocínio lógico sem compreender, em primeiro lugar, a base teórica desta disciplina. Além de desmotivadora, a tática é ineficiente.

O mesmo vale para qualquer matéria. Quem pula etapas leva muito mais tempo para aprender, de fato. Na hora do concurso este candidato vai sentir falta da base.

7. Estudar só matérias que gosta

Trata-se de um dos pecados mais tentadores para quem estuda para concursos públicos. Desequilibrar agenda de estudos priorizando temas de interesse em detrimento de matérias menos “palatáveis” pode atrasar a aprovação. Para passar é preciso saber tudo muito bem.

8. Não fechar ciclos de temas

Escolha um tema e vá até o fim, recomenda Mendes. É um erro pular de assunto em assunto sem fechar ciclos. Quebra a lógica e, na medida em que ele retorna ao estudo daquele tema, precisará voltar atrás para relembrar do que se tratava e vai perder tempo.

A recomendação é não mudar de tópico sem fechar o ciclo de pensamento do assunto anterior, mesmo que sejam necessários dias de dedicação.

9. Não fazer resumos

Como o tempo de preparação até conquistar a aprovação pode ser longo, uma rotina de revisões é essencial para consolidar o aprendizado.

Mas reler toda a matéria toma muito tempo, certo? E aí que entram os resumos feitos pelo próprio concurseiro. É a partir do resumo é que ele deve fazer a revisão.

Deixar de apostar em sínteses de temas torna a revisão uma tarefa hercúlea.

10. Apostar em materiais não direcionados para concursos

O estudo do candidato a cargo público tem um objetivo claro: passar na prova. Assim pouco estratégico é o candidato que aposta em livros não direcionados a concurseiros. Resultado: vai perder tempo estudando conteúdo que não entra na prova.

Assim, não adianta ler 30 livros e obter um conhecimento acadêmico profundo em uma matéria porque, se for fazer isso com todas, vai demorar 20 anos para passar.

Com informações de: Exame

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