A tecnologia tem um papel essencial nos escritórios jurídicos e não é apenas atrelado ao processo eletrônico.
Temos a tecnologia como fator preponderante para pesquisas, para debate de teses entre colegas, para contato com clientes, enfim, inúmeras atividades.
Uma pesquisa da Thompson Reuters mostra claramente que o uso da tecnologia está disseminado, embora ainda existam barreiras a serem vencidas.
O estudo foi feito com 5,4 mil advogados de todas as regiões do país, sendo a maioria (93%) do estado de São Paulo.
Para 97% dos entrevistados, a tecnologia é uma importante aliada para tornar a pesquisa jurídica mais rápida e mais precisa, sendo que 83% enxergam vantagens expressivas em poder consultar diferentes conteúdos jurídicos (leis, doutrinas, jurisprudências etc.) em dispositivos móveis, como tablets e notebooks. Entre as principais vantagens apontadas está facilidade de fazer uma consulta sobre um tema específico de forma mais rápida — busca por palavras-chave e conceitos correlacionados — em múltiplos livros, além da mobilidade de poder acessar essas informações de onde estiverem e a qualquer momento.
Apesar de ser a preferência dos advogados pesquisados, o conteúdo na internet desperta desconfiança. Mais da metade (56%) concorda que há muita informação, porém o conteúdo parece pouco confiável. O excesso de informações também causa preocupação na classe. Diante de tantos dados, 62% dos profissionais afirmaram que dispõem de pouco tempo para encontrar uma informação específica diante de tantas fontes disponíveis.
Quando perguntados sobre o tipo de interação que mantém com as obras e demais conteúdos jurídicos consultados em cada caso em que trabalham, 88% falaram da importância de ter acesso a um grande acervo de obras de diversas áreas do Direito; 62% ressaltaram as anotações que costumam fazer em seus livros físicos como muito estratégicas, já que elas se configuram em base histórica de suas argumentações; e 73% disseram precisar de mais espaço para armazenar todos os livros que usam para essas consultas.
Fonte: ConJur
E além destas tecnologias de uso direto a advocacia, temos o uso de softwares jurídicos como ferramentas de produtividade.
O software, independente de qual seja, deve ter as seguintes características para ser adequado ao seu escritório:
- Ser acessado pela web e não instalado nos computadores;
- Informações devem ser retiradas do sistema com brevidade e principalmente facilmente e não para cada coisa que se precisa necessita de relatórios e cursos de como obter as informações;
- Deve espelhar a realidade do seu negócio (tipo de cliente, tipo de demanda, quantidade de clientes e processos, etc)
- No departamento, espelha a realidade da gestão da empresa?
- Tem indicadores claros e objetivos em relação ao negócio?
Enfim, software tem que ser simples, funcional e adequado a realidade do escritório sob pena de se tornar um fardo.
Uma outra dica importante é treinamento. Não apenas o treinamento fornecido pelo fabricante do sistema, mas treinamentos de gestão, que mostram aos usuários como usar o sistema implantado na realidade do escritório.
E, se nada disto acontece no seu escritório, cuidado! Tecnologia quando não é útil, ela é um entrave que atrapalha em muito a gestão do escritório e consequente produtividade e rentabilidade.
#FiquedeOlho!