A doença de Parkinson é uma condição neurológica complexa que afeta a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Ela se manifesta de maneira única em cada indivíduo, mas, geralmente, começa com tremor nas mãos. À medida que o distúrbio avança, podem surgir outros sintomas, como movimentos mais lentos, rigidez muscular e dificuldade para andar.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem cerca de 4 milhões de pessoas em todo o mundo que vivem com o Parkinson, e com o aumento da expectativa de vida, esse número pode dobrar até 2040. No Brasil, estima-se que aproximadamente 200 mil indivíduos enfrentem esse desafio.

Entendendo os sintomas

O tremor é como uma “assinatura” da doença de Parkinson, que também tem outras formas de se manifestar. Movimentos lentos, rigidez muscular, dificuldade para caminhar e postura encurvada são sinais comuns nos pacientes.

Embora ainda não haja cura definitiva para a doença de Parkinson, existem alternativas terapêuticas para lidar com esse desafio.

Tratamento para a doença

Os avanços na medicina oferecem esperança e melhorias na qualidade de vida dos portadores, sobretudo quando há acompanhamento médico periódico e uso de medicamentos que ajudam a controlar os sintomas.

Em casos mais graves, a cirurgia pode ser uma opção. A estimulação cerebral profunda (DBS) é um procedimento cirúrgico que pode proporcionar alívio dos sintomas em alguns casos, de acordo com a avaliação médica.

Além da intervenção medicamentosa e cirúrgica, a fisioterapia e a terapia ocupacional são fundamentais. Elas ajudam a manter a mobilidade, melhorar a postura e desenvolver estratégias para superar os desafios diários.

Não podemos nos esquecer da fonoaudiologia, que desempenha um papel crucial no tratamento de problemas de fala e voz. Terapeutas da fala auxiliam os pacientes a se comunicarem com mais eficácia e confiança.

Em caso de sintomas, agende uma consulta para avaliação e confirmação diagnóstica, uma vez que a identificação precoce ajuda no sucesso do tratamento e no controle da doença.

Fonte: Instituto de Neurologia de Goiania

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